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A participação de mulheres em cargos de alta liderança na administração pública federal aumentou de 29%, em dezembro de 2022, para 34%, em abril de 2023. Os dados são do Observatório de Pessoal, lançado no mês de março pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (acesse o Observatório aqui).  

Ter uma mulher no comando é mais que uma questão de representatividade: é também um imperativo estratégico. Levantamento da Mckinsey & Company, de 2019, mostra que organizações que investem em diversidade de gênero têm 25% a mais de chances de ter rendimentos acima da média.  

Já a pesquisa feita pela empresa Leadership Circle (acesse a pesquisa aqui) em 2022, busca entender os diferentes impactos de líderes homens e mulheres nas organizações. O estudo explica que as mulheres lideram a partir de uma mentalidade criativa, além de construírem e cultivarem conexões mais fortes.  

Essa opinião é compartilhada pela presidenta da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), Betânia Lemos: “nós mulheres temos muito a contribuir com a nossa visão. Não é uma guerra de gênero, é o contrário, é somar. Quando as mulheres e os homens estão debatendo, cada um traz a sua perspectiva e experiência de vida. E é essa combinação de trajetórias diferentes que ajudam as instituições a ficarem cada vez melhores e a crescerem cada vez mais”, afirmou Lemos.  

Betânia Lemos, presidenta da Enap: “Não é uma guerra de gêneros: é somar”

Apesar das vantagens da diversidade na alta liderança, um estudo de 2022, da Fundação Getúlio Vargas (veja o estudo aqui), mostra que as mulheres ainda enfrentam tabus no ambiente profissional e sentem ainda mais necessidade de estarem sempre aprendendo, de terem que se provar mais e ter constante auto posicionamento. Também enfrentam dificuldades e preconceito de conciliar a vida profissional com a pessoal, e principalmente com a maternidade. 

Para Carina Bellini, gerente Jurídica da Funpresp, ser mãe não é um impedimento para a mulher conquistar o sucesso profissional. “É importante para os meus filhos verem que os pais trabalham e enfrentam desafios, para que eles também corram atrás do seu futuro profissional”, afirmou Bellini. 

Carina Bellini, gerente Jurídica da Funpresp, espera que o exemplo sirva para normalizar, junto aos filhos, a ocupação por mulheres de cargos de chefia

O Panorama Mulheres 2023 (acesse aqui) conclui que o avanço das mulheres na liderança é silencioso, mas contínuo. Betânia Lemos reforça que o caminho para a equidade de gêneros é a formação. “É a gente entregar para a mulher os elementos e fazer com que elas desenvolvam as habilidades para serem gestoras. É promover nelas esse sentimento de que são capazes e que conseguem”, acredita Lemos.  

Processo seletivo 

A Funpresp também acredita no poder da diversidade e pluralidade no ambiente organizacional. Por isso, lançou a campanha “Funpresp: por servidores, para servidores, todos e todas” para reforçar e estimular as candidaturas aos cargos de gestão da Fundação e às duas vagas na Diretoria Executiva. Estão abertas as inscrições para o processo seletivo dos cargos de Diretor(a)-Presidente e de Diretor(a) de Seguridade. As inscrições podem ser feitas até o dia 2 de outubro. Quem se interessar pode ser inscrever até o dia 2 de outubro pela página exclusiva do processo seletivo (acesse aqui).