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O retorno acumulado desde o início da Fundação se mantém à frente dos Títulos Públicos Federais, do CDI, do Ibovespa e da poupança  

A Funpresp finalizou o 1º semestre de 2022 com rentabilidade consolidada de 3,14% no ano, mantendo-se à frente do dólar e do Ibovespa, que tiveram performances negativas no mesmo período de -6,14% e -5,99%, respectivamente.  

Os rendimentos acumulados desde o início da Fundação (fevereiro de 2013) estão em 150,95%, alinhado ao índice de referência (IPCA + 4% a.a.), que foi de 155,74%. O consolidado da Funpresp superou o retorno dos Títulos Públicos (128,86%), estimado pela variação do IMA-G, do CDI (114,87%), do Ibovespa (71,04%) e da poupança (66,93%), ficando atrás do resultado do dólar no período (166,21%), 

Em junho, a carteira consolidada da Fundação apresentou queda de 0,88%, em decorrência à performance de -0,36% dos Títulos Públicos Federais, indexados ao IPCA, e de -11,50% do Ibovespa. 

De acordo com o gerente de Controle de Investimentos, Helano Borges, o atual cenário econômico é adverso, sobretudo pelas incertezas relacionadas à inflação e às eleições internas, bem como pelo aperto monetário e conflito entre Rússia e Ucrânia, no âmbito externo.  

O gerente ainda ressalta que grande parte dos resultados adversos na rentabilidade se deve à marcação a mercado dos títulos públicos. Esse efeito não deve prejudicar a rentabilidade da carteira no longo prazo, dada a estratégia de carregamento desses títulos públicos até o vencimento. “Devido ao caráter previdenciário, a Funpresp se mantém fiel à sua Política de Investimento, que tem como horizonte relevante o planejamento de longo prazo, momento em que a maioria dos participantes se aposenta. Nesse sentido, as volatilidades de curto prazo podem gerar oportunidades de investimentos em ativos que tenham boas perspectivas de retorno no nosso horizonte de planejamento, a exemplo dos títulos públicos federais de prazos mais longos”, afirma Borges.