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A Funpresp apresentou nesta quarta-feira, 27/11, o seu novo posicionamento estratégico, que leva em consideração o crescimento da Entidade desde sua criação (2013), o cenário macroeconômico brasileiro e mundial, entre outros fatores. “Após seis anos de existência, a Funpresp já provou que sabe administrar previdência complementar”, afirmou o diretor-presidente da Fundação, Ricardo Pena.

“Nos sentimos preparados para o quadro que se desenha. Apesar dos desafios, as mudanças institucionais que vêm com as reformas, principalmente a da Previdência, trazem chances para a Funpresp se consolidar e crescer ainda mais”, avaliou Pena. Atualmente, a Entidade possui mais de 90 mil participantes e administra um patrimônio superior a R$ 2,31 bilhões. O novo posicionamento foi apresentado durante o V Planejamento Estratégico 2020-2024, evento realizado em Brasília com cerca de 80 gestores, conselheiros, membros de comitês técnicos e colaboradores da Funpresp.

A atividade contou com uma análise de conjuntura política e econômica realizada pelo cientista político Leonardo Barreto, sócio da Capital Político, e pelos economistas Ricardo Martinelli, chefe da divisão de Investimentos das Reservas Internacionais do Banco Central, e Fausto Vieira, coordenador-geral de Projeções Macroeconômicas da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia. 

Missão – A Fundação agora tem, como missão, zelar pela segurança e prosperidade do servidor público e de sua família hoje e amanhã. Dentre os valores, estão transparência, confiança e empatia.

Essas novas propostas para a Entidade são fruto de meses de trabalho da consultoria alemã Roland Berger, contratada para elaborar o planejamento estratégico institucional para o próximo quinquênio e a nova estrutura organizacional. No estudo, a empresa levou em consideração a opinião dos colaboradores sobre a Funpresp, o posicionamento da Fundação no mercado de fundos de pensão, o cenário econômico nacional e internacional, entre outros fatores.

Segundo o gerente de Projetos da Roland Berger, Frederico Sato, para elaborar o planejamento, foi feita uma curva de cenários até 2030. “É um momento que a Entidade tem de se preparar para crescer. É um projeto que mexe com a estratégia e a organização, concebido para fazer com que a Fundação cresça sem dor. Não vejo, no mercado, outra Fundação tão expoente como a Funpresp no segmento, seja pelos resultados, transparência e governança”, destacou.

Contexto – Ricardo Pena elencou alguns fatores que marcaram e que podem influenciar o cenário da Funpresp para os próximos anos. O principal é a Reforma da Previdência, promulgada com a Emenda Constitucional nº 103, que fixou novos parâmetros para as aposentadorias no País – e trouxe incentivos para a previdência capitalizada em contas individuais, modelo praticado pela Fundação.

Outro ponto destacado por Pena é a tramitação da chamada PEC Paralela, uma proposta de emenda à Constituição que inclui estados e municípios na Reforma da Previdência, trata da inscrição automática e reabre o prazo de migração para quase 30 mil servidores que poderão aderir à Funpresp, e que está em tramitação agora na Câmara dos Deputados.