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Cícero Dias atuou como diretor de Seguridade da Fundação pelos últimos quatro anos e, agora, irá cumprir mandato de quatro anos na nova função. Para ele, o principal desafio será o fortalecimento do relacionamento com o participante

O novo diretor-presidente da Funpresp, Cícero Dias, tomou posse nesta quinta-feira (30/11). Antes da posse, Dias foi nomeado pelo Conselho Deliberativo da Fundação e habilitado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão supervisor e fiscalizador do setor.

Dias foi escolhido após processo seletivo que incluiu avaliação de currículos, exames de qualificações e experiências, avaliações individuais de competências, sabatinas, entrevista individual e avaliações comportamentais. Ele atuou como diretor de Seguridade da Fundação pelos últimos quatro anos e, agora, irá cumprir mandato de quatro anos na função de diretor-presidente.

Para Cícero Dias, o principal desafio que ele terá em sua gestão será fortalecer o relacionamento com o participante. Ele ressaltou que pretende desenvolver ações para aumentar o engajamento dos participantes com a entidade, para que eles obtenham a tão almejada tranquilidade previdenciária de forma consistente, segura, confiante e transparente. “Queremos transformar a Funpresp em um ecossistema de proteção social para o servidor, para o participante e suas famílias”, enfatizou.

Dias destacou que todas as decisões e ações da entidade continuarão sendo feitas em prol dos interesses dos participantes. Ele afirmou ainda que irá atuar para uma construção coletiva com os colaboradores, diretoria e órgãos estatutários, bem como com os órgãos de fiscalização, sempre em busca do crescimento da Funpresp e com o objetivo principal de atender aos anseios e às necessidades dos participantes.

Leia a entrevista completa:

Qual o principal desafio que o senhor terá como diretor-presidente da Funpresp?

O principal desafio será fortalecer o relacionamento com o participante. Nossa ideia é fazer esse fortalecimento e aumentar o engajamento dos participantes com a entidade, para que eles consigam se planejar e fazer suas projeções previdenciárias e financeiras de forma segura. Queremos transformar a Funpresp no ecossistema de proteção social para o servidor e para o participante.

Que outros desafios o senhor elencaria?

Um dos desafios também importantes da Fundação é a segurança dos investimentos. Estamos em um ambiente de redução de taxa de juros, portanto vamos precisar diversificar mais os nossos investimentos em busca de rentabilizar as reservas dos participantes. Esse, certamente, sempre é um desafio. Temos também o desafio de fortalecer a governança da entidade e proteger as reservas previdenciárias dos participantes, sempre gerindo essas reservas com proteção, transparência e confiança.

Em resumo, além do fortalecimento do relacionamento, temos os desafios do investimento, da governança, da transparência e da busca pela confiança constante do participante.

O senhor está na Funpresp há 10 anos, ou seja, desde a sua criação. Como o senhor vê a evolução da Fundação nesse período?

Quando eu cheguei na Funpresp, ela tinha menos de mil participantes. Hoje tem 106 mil. A Fundação é uma entidade que já nasceu grande pelo patrocinador que tem, a União. Mas ela evoluiu muito bem e ainda tem muito a evoluir. Apesar do crescimento, por meio do qual já alcançamos 106 mil participantes e quase R$ 9 bilhões sob gestão, a Funpresp ainda é uma jovem entidade de previdência complementar. Qualquer regime previdenciário complementar é um regime de longo prazo, então dez anos ainda é muito pouco. O horizonte que temos pela frente é longo. Tudo o que fazemos é pensando no participante e no longo prazo. Temos, portanto, um potencial de crescimento muito grande e, por isso, precisamos fortalecer o relacionamento com o participante e aperfeiçoar a nossa estrutura de transparência ativa, de forma que eles consigam se engajar cada vez mais com a entidade.

Como o senhor enxerga o futuro da Funpresp e dos demais fundos de pensão?

Certamente os fundos de pensão serão, cada vez mais, instrumentos de independência financeira das pessoas. Nós vemos e acompanhamos as diversas reformas da previdência social que aconteceram, com limitação de benefício e aumento de contribuição, e, certamente, a importância das entidades de previdência complementar fica cada vez maior. Se quisermos manter um padrão de vida e termos uma segurança financeira previdenciária futura, precisamos poupar. E as entidades são instrumentos que visam ajudar as pessoas a fazer essa poupança e a guardar reservas para uma aposentadoria e uma longevidade financeira saudável. Nesse sentido, o que vemos é uma potencialização da importância das entidades no planejamento financeiro das pessoas.

O que os participantes podem esperar da nova gestão?

Todas as decisões e todas as ações da entidade serão feitas em prol dos interesses dos participantes. Tudo o que faremos será no sentido de proteger as atuais 106 mil famílias, que se tornarão 300 mil famílias, depois 400 mil famílias e assim por diante.

Qual é a marca que o senhor quer deixar na sua gestão?

Depois que eu concluir o mandato, quero que nós, participantes, vejamos a Funpresp como “a minha Funpresp”. Quero que as pessoas consigam ver a Fundação como, de fato, um porto seguro, como um apoio para as suas vidas e para a vida das suas famílias. Queremos fazer uma construção coletiva dos colaboradores e da diretoria com os diversos órgãos colegiados – conselhos deliberativos, conselho fiscal e os comitês de assessoramento – e com os órgãos de fiscalização, que estão sempre colaborando com a entidade. Essa construção coletiva será em prol do crescimento da entidade e terá o objetivo principal de atender aos anseios dos nossos participantes.

Para finalizar a entrevista, qual mensagem você quer registrar para os participantes?

A mensagem é para que todos os participantes tenham a certeza de que todas as nossas ações e decisões serão voltadas para os seus interesses. Sempre buscaremos a transparência e a proteção dos recursos dos participantes e sempre fundamentaremos a nossa atuação pelos nossos três princípios que são: a confiança, a transparência e a empatia. Contem sempre com a nossa Funpresp, que existe para proteger e trazer segurança aos seus participantes e familiares.