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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2020 (acesse aqui), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), mostra que a taxa de pessoas com deficiência em idade laboral no mercado de trabalho é de 28,3%.  

Porém, quando falamos em cargos de liderança, esse número é muito menor. De acordo com pesquisa realizada pela Catho em parceria com a consultoria Santo Caos (veja aqui), apenas 0,4% das pessoas com deficiência chegam a cargos de diretoria, e um número ainda menor, 0,2%, alcançam os cargos de vice-presidência ou presidência de uma empresa. 

No âmbito do governo federal, até dezembro de 2022, as pessoas com deficiência representavam 1,16% do total de servidores federais, conforme revela o Observatório de Pessoal do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) (disponível aqui). Desse total, 0,4%, entre homens e mulheres, chegam à alta liderança.  

Infográfico: Percentual de pessoas com deficiência no governo Federal. Fonte: MGI 

No entanto, as razões que dificultam o crescimento profissional das pessoas com deficiência estão longe de serem as limitações relacionadas à deficiência em si. De acordo com o levantamento da Catho e da Santo Caos (veja aqui), problemas de infraestrutura urbana, carência de transporte adequado, preconceito, despreparo de gestores e falso compromisso com a Inclusão são os principais empecilhos encontrados por quem tem deficiência e almeja crescer no mercado de trabalho. 

“Para ter diversidade, é preciso qualificar todos por igual”, afirma Eduardo Rolim, professor da UFRGS e participante da Funpresp 

Para Eduardo Rolim, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o caminho para diversidade é a capacitação e políticas públicas. “As pessoas com deficiência têm dificuldades que outras pessoas desconhecem. Então é preciso que se dê garantias para que elas possam ter acesso à educação e possam também exercer suas funções”, diz o professor. Para Rolim, “se a gente quer ter diversidade, é preciso qualificar todos de maneira igual”.  

Home office pode ser um caminho 

Para o professo Eduardo Rolim, “o mundo de tecnologia que a gente está ajudando a criar traz ferramentas para que possamos incluir as pessoas com deficiência no mercado de trabalho. É uma questão de quebrar preconceitos”. 

A organização britânica Work Foundation entrevistou 406 trabalhadores com algum tipo de deficiência. A entrevista resultou em um relatório (acesse aqui) que mostrou que 80% dos entrevistados consideram a possibilidade de trabalhar de casa como um fator essencial na busca por um novo emprego. 

Além de eliminar dificuldades de trajeto, o home office permite que o funcionário com deficiência tenha mais autonomia. Entre as vantagens citadas no levantamento, estão a liberdade para ajustar o espaço físico onde trabalha para torná-lo mais confortável, além da privacidade para cuidar da saúde.  

Funpresp apoia a diversidade 

A Funpresp acredita na diversidade e quer se tornar espelho dos mais de 105 mil participantes dos quais ajuda a cuidar do futuro. Por isso, lançou a campanha “Funpresp: por servidores, para servidores, todos e todas” de modo a reforçar e estimular a diversidade de candidaturas aos cargos de gestão da Fundação.  

Nesse sentido, a Funpresp convida os participantes a se candidatarem aos cargos de Diretor(a)-Presidente e Diretor(a) de Seguridade. As inscrições podem ser feitas até o dia 2 de outubro pela página exclusiva do processo seletivo (clique aqui). 

Participe e ajude a tornar a Funpresp cada vez mais diversa e plural!