funpresp

Objetivo dos novos investimentos é aumentar a diversificação da carteira prevista na Política de Investimentos da Entidade  

Com o objetivo de diversificar e proteger ainda mais a carteira de investimentos, a Funpresp passou a investir em títulos do Tesouro americano e ouro, ambos por meio de ETF’s. Em um primeiro momento, foram cerca de R$ 27 milhões no Tesouro americano e R$ 7 milhões em ouro. A decisão de aplicar nesses dois mercados foi aprovada em julho pela Diretoria Executiva e segue os limites estabelecidos pelas Políticas de Investimentos da Entidade. 

O diretor-presidente da Fundação, Cristiano Heckert, contou que a decisão de investir em títulos da dívida americana visa aproveitar a alta de juros do mercado internacional e a cotação do dólar, que está em baixa, quando se observa o cenário dos últimos dois anos. 

“Já investíamos em dois fundos de ações no exterior e, a partir de agora, passaremos a investir também em renda fixa lá fora. Nós aproveitamos para fazer essa nova aquisição no mês de julho considerando um cenário duplamente favorável: de juros em alta nos Estados Unidos e dólar em baixa no Brasil. “, contou o diretor-presidente. 

O diretor de Investimentos, Gilberto Stanzione, ressaltou ainda que as novas aplicações representam mais um passo para aumentar a diversificação da carteira. 

“Hoje a gente tem títulos públicos com uma rentabilidade acima do nosso índice de referência e um panorama internacional relativamente estável, mas a gente tem de estar preparado para todos os cenários. Num cenário de incerteza elevada nos mercados internacionais, a gente precisa ter outras opções”, conta. 

Sobre investir em ouro, Stanzione explica também que, mais do que buscar retorno, o investimento visa reduzir o risco da carteira, uma vez que o ouro costuma ter mais retorno em situações de crise. O diretor destaca que a previsão na Política de Investimentos para esse ativo é pequena, e que não haverá mudança no perfil da carteira, ressaltando que o momento atual é mais favorável para investir em títulos públicos, motivo pelo qual foi ampliada sua participação na carteira. 

Helano Borges, gerente de Controle de Investimentos da Funpresp, pontua que a Fundação aplica a maior parte dos recursos seguindo índices de referência, o que confere uma proteção a mais aos recursos dos participantes. 

“A Funpresp prioriza movimentos de acordo com os principais benchmarks de mercado, de forma que a gente não fique sujeito ao desejo do gestor de plantão. Essa é uma forma de investir consagrada na literatura”, destaca. 

Rentabilidade de julho 

O retorno da carteira consolidada da Fundação alcançou 1,04% em julho, refletindo principalmente o desempenho das ações e de títulos públicos federais. Com o resultado do mês, a carteira consolidada acumulou rentabilidade de 9,34% no ano, 13,34% em doze meses e 185,72% desde o início da Fundação, em comparação com o índice de referência (IPCA + 4% a.a.) que acumulou, respectivamente, as seguintes taxas: 5,34%, 8,11% e 175,50%.