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Diante da inflação que acomete o mundo todo, de crises no setor de commodities e da guerra no Leste Europeu, é natural que se enxergue o atual cenário econômico interno e externo com certa cautela e, até mesmo, com um pouco de pessimismo, certo? Mesmo porque as perspectivas dos especialistas são de que as principais economias mundiais enfrentem recessões em 2023. 

Nesse contexto de incertezas, é possível mensurar, pelo menos, três possibilidades para a economia global para o próximo ano: ou inflação alta e persistente ou recessão econômica ou, até mesmo, por outro lado, uma retomada gradativa da economia. Nenhuma dessas possibilidades parece muito boa. 

Isso posto, você deve estar se perguntando: como a Funpresp está lidando com esse cenário? Para responder a essa pergunta, conversamos com o Gilberto Stanzione, diretor de Investimentos da Fundação. Ele explica que, devido ao caráter previdenciário da Funpresp, a Entidade investe num horizonte de longo prazo, o que permite que momentos como este sejam vistos como oportunidades de adquirir ativos a preços baixos e diversificar as carteiras de investimentos. 

Assim, foram desenvolvidas ações que impactassem positivamente a rentabilidade dos planos administrados pela Funpresp. Dentre elas, estão: 

  • Compra de Notas do Tesouro Nacional — Série B (NTN-Bs) – aderentes aos fluxos de contribuições previdenciárias. Trata-se de títulos públicos indexados à inflação, que têm como característica a entrega de uma rentabilidade superior à inflação. 
  • Diversificação das classes de ativos em fundos exclusivos de crédito privado, aproveitando a elevada taxa de juros, com baixo risco, verificável através de boas notas de crédito pelas agências avaliadoras de rating
  • Ampliação da oferta de empréstimo consignado aos participantes, com revisão de critérios de concessão e a ampliação da base de participantes elegíveis. 

Essas estratégias possibilitaram que a rentabilidade acumulada da Funpresp (155,56%), desde fevereiro de 2013 (início da Fundação), fechasse o mês de agosto acima da poupança (69,28%), do Ibovespa (90,10%), do CDI (119,63%), dos títulos públicos (133,16%) e do índice de referência do plano – IPCA+4% a.a., que fechou o mês em 154,75%. 

Mesmo diante de medidas assertivas, é importante frisar que se trata de um momento de volatilidade, onde perdas e ganhos eventuais fazem parte da dinâmica do mercado, mas que elas não alteram as expectativas de rentabilidade dos investimentos da Fundação no longo prazo. 

“Na Funpresp, a reserva do participante e a garantia de uma aposentadoria financeiramente tranquila são muito importantes. Por isso, analisamos com cautela o cenário para que o crescimento e a diversificação do portfólio da Fundação ocorram com segurança. Além disso, reforçamos os pilares das nossas Políticas de Investimentos e de Governança de Investimentos para que elas atendam cada vez mais a necessidade dos nossos participantes”, finaliza Stanzione. 

Quer saber mais sobre os investimentos da Funpresp? Acesse a seção “Conheça os nossos investimentos” do portal da Fundação. Para acompanhar a rentabilidade consolidada, acompanhe o menu Funpresp em Números.