funpresp

Se não nos planejamos financeiramente para o futuro, como estaremos quando ele chegar? Com essa provocação, o diretor de Seguridade da Funpresp, Cícero Dias, abriu o painel “Previdência complementar: governança e implantação em estados e municípios”, no 20º Congresso da Associação Nacional de Entidades de Previdência dos Estados e Municípios (Aneprem), nesta terça-feira (23/11).  

Para um público de aproximadamente 160 pessoas, Dias falou sobre a necessidade do planejamento para a aposentadoria – algo que a maioria dos brasileiros tende a adiar – e, além, sobre a importância de entidades como a Funpresp ajudarem seus participantes nessa organização.  

O diretor lembrou que estados e municípios têm até 31 de março de 2022 para aprovar leis nos legislativos locais que criem os planos de previdência complementar desses entes e até 30 de junho do mesmo ano para coloca-los efetivamente em funcionamento. Para isso, o ente tem três alternativas: criar uma entidade; contratar uma entidade já constituída para gerenciar os planos locais; ou aderir a um plano já constituído multipatrocinado, como é a Funpresp.  

“Nesse contexto, a entidade precisa ajudar as pessoas a se planejarem. As entidades que vocês vierem a contratar precisam estar prontas para fazer isso. É preciso provocar o participante, fazê-lo pensar o que ele quer para a previdência dele, para o futuro dele. Será que a aposentadoria oficial vai ser suficiente? A partir daí, dar o suporte necessário para ele investir no próprio futuro”, afirmou. 

Desafios 

Nesse sentido, Dias enumerou alguns desafios que as entidades de previdência constituídas ou escolhidas por estados e municípios devem observar para atender esse novo público de servidores – cerca de dois mil entes federados estão obrigados a implantar a previdência complementar. Um deles é a mudança de paradigma da aposentadoria do servidor, aliado à aversão natural a esse tipo de mudança.  

Outro desafio é a instituição da cultura de planejamento previdenciário, praticamente inexistente na sociedade brasileira. Com tudo isso, o servidor passa a ser protagonista do próprio futuro, sendo o maior responsável pela poupança para a aposentadoria.  

Para ajudar estados e municípios a superar esses desafios, a Funpresp está conversando com representantes desses entes, transmitindo sua experiência adquirida ao longo de quase nove anos de existência,  os acertos e aperfeiçoamentos conquistados. 

Dentre alguns pontos que estados e municípios devem observar ao contratar uma fundação para administrar os planos ou criar suas próprias entidades, cabe destacar: o tamanho da fundação (quanto maior, mais escala para fazer os investimentos e maiores são os retornos); os custos de administração (entidades maiores têm despesas menores, já que elas são divididas entre mais participantes); rentabilidade dos investimentos; governança da fundação; produtos e serviços oferecidos; canais de atendimento ao participante; fiscalização e transparência. 

Para saber mais, procure a Funpresp pelo e-mail faleconosco@funpresp.com.br.