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Brasília, 23/07/2014 – Em palestra organizada pela Funpresp-Exe na manhã dessa quarta-feira, (23), com a participação de funcionários da própria fundação, da Funcef e da Centrus, o professor da FGV-SP Aquiles Mosca ressaltou a pouca racionalidade dos agentes econômicos. “Quando se observa as decisões de investimentos das pessoas, destaca-se a pouca ação racional”. Segundo Mosca, que também é estrategista de investimentos pessoais da Santander Asset Management e autor do livro “Finanças Comportamentais” , com base em dados estatísticos é possível afirmar que os três maiores medos das pessoas são “falar em público”, “morrer” e “não ter recursos financeiros”.
Para o professor, poupar é diferente de investir. Poupar é guardar dinheiro. Já investir, é planejar em longo prazo. Neste quesito, Aquiles Mosca destaca a previdência complementar. Segundo o professor, muitas pessoas sentem dificuldade de realizar e racionalizar este tipo de investimento por exigir planejamento financeiro por prazo extenso.
Para superar esta resistência, o professor orienta urgenciar o tema, ou seja, colocar a necessidade da previdência no presente. Ele citou pesquisa que aponta que uma parte representativa dos idosos depende de seus filhos para pagar alguma conta. No entanto, as pessoas estão tendo menos filhos. “Meus avós tiveram quatro, meus pais, dois e eu, apenas um”, exemplificou. “Não podemos imaginar que teremos alguém no futuro para ajudar com nossas contas. Temos que pensar nisso hoje, no presente”, orientou.
Para finalizar, Mosca destacou mais dois pontos para quem busca um equilíbrio financeiro: definição dos objetivos dos investimentos, delimitando o que deseja e para quando deseja e avaliação da propensão de riscos, que sempre deve ser variável (atualizado 28/07/2014).